Programa Melhor em Casa, em Cabo Frio, possibilita tratamento domiciliar de bebê, após mais de um ano e meio de internação

REGIÃO DOS LAGOS
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  • Segundo o coordenador-geral do Programa Melhor em Casa em Cabo Frio e superintendente municipal de Reabilitação, Jay Rocha Brasileiro, o processo de desospitalização de Amanda, primeira criança a fazer parte do programa, durou seis meses. Ele explica que a atual gestão municipal, da prefeita Magdala Furtado e do secretário de Saúde Bruno Alpacino, tratou de manter a continuidade do programa, garantindo a tranquilidade dos pais da criança e dos demais pacientes incluídos no tratamento domiciliar.
  • “Hoje é um sentimento de dever cumprido. A prefeita e o secretário deram continuidade, porque é um projeto de cidade e de saúde pública, e não de governo. É um sentimento de entregar o melhor para a população. Não tem sentimento melhor para gente e para a família do que ver a Amanda em casa e isso emociona todo mundo”, enaltece Jay.
  • Cercada de cuidados e carinho, a pequena Amanda logo virou o centro das atenções dos parentes e da equipe do Melhor em Casa. Para a mãe da bebê, Priscila, trazer a filha para o ambiente domiciliar e reunir toda a família sob o mesmo teto foi a realização de um sonho.
  • “Eu não teria condições de trazer a Amanda para ter os atendimentos que precisa. Então, esse programa é fundamental para ela. É um trabalho lindo que está sendo feito em todo o Brasil e Cabo Frio abraçou a gente. Agora, é vida nova, com a família completa. Meu sonho era ver meus três filhos juntos. Graças a Deus, que isso hoje se concretizou”, elogiou Priscila da Conceição Vieira, que também é mãe de André, de 13 anos, e Andressa, de 11.
  • Acesso ao programa pelas unidades hospitalares e Atenção Básica
  • Iniciado em Cabo Frio, em maio de 2021, o Programa Melhor em Casa prevê a desospitalização de pacientes para evitar risco de infecções ou outros agravamentos do ambiente hospitalar. Além disso, a iniciativa proporciona mais conforto, com o atendimento na casa do paciente.
  • O programa recebe financiamento do Governo Federal, no entanto, o município entra com recursos adicionais para aperfeiçoar a estrutura. Atualmente, Cabo Frio conta com duas equipes habilitadas pelo Ministério da Saúde, sendo uma no distrito sede e outra em Tamoios, ambas compostas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de Enfermagem, além de duas equipes de apoio, sendo igualmente uma para cada um dos distritos, e compostas com psicólogo, assistente social, nutricionista e fonoaudiólogo.
  • Cada uma das equipes tem a capacidade de atender 40 pessoas, com uma rotatividade média, de dois a três meses, quando esses pacientes recebem alta. No caso específico da menina Amanda, os profissionais realizaram uma especialização no próprio Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Contudo, para o sucesso do programa, os familiares precisam estar engajados nos cuidados do paciente.
  • “Existe essa parceria do programa com o familiar, que tem que aceitar participar dos cuidados. O cuidador é muito importante para o Programa Melhor em Casa. Tem que ter essa parceria para dar essa continuidade ao tratamento e evitar que esse paciente tenha que voltar ao ambiente hospitalar, com risco de infecção”, explica o coordenador-geral do Programa Melhor em Casa em Cabo Frio, Jay Rocha Brasileiro.
  • O acesso ao programa acontece de duas formas: a primeira, por meio da unidade hospitalar, pois, para desospitalização, a equipe médica aciona os pacientes que estão internados, e a equipe do Melhor em Casa avalia se estão dentro do perfil do programa; e a segunda, por meio da Rede de Atenção Básica que, nas visitas, identifica os casos que possuem o perfil do programa e acionam a equipe do Melhor em Casa.
  • O secretário de Saúde, Bruno Alpacino, salientou a importância do Melhor em Casa, dentro das ações da pasta no município.
  • “Independentemente de governo, a pasta da Secretaria de Saúde não para. Os trabalhos continuam, assim como tudo o que tiver que ser executado e cumprido com os familiares, e toda a população”, finaliza.

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