A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) voltou a investigar o desaparecimento de Viviane Machado Modesto da Silva, desaparecida desde 2008. O caso já havia sido investigado pela Polícia Civil, mas foi arquivado. Após novos desdobramentos, novas investigações estão em andamento.
Há cerca de um mês, o filho da desaparecida, que à época do caso tinha apenas 1 ano, foi encontrado pela avó Maria Salvadora Machado, em uma casa em Cachoeiras de Macacu, Região Metropolitana do Rio.
A localização teria sido passada por um parente de Marcos Paulo da Silva Pinto, ex-genro da mulher, apontado como responsável por raptar o menino em 2008.
Em entrevista ao ‘RJTV’, da TV Globo, a mãe de Viviane disse que já tinha procurado a DHNSG em 2018 com informações sobre o possível paradeiro de sua filha e seu neto, mas não teve resposta da especializada. O registro até foi feito, mas encaminhado para a 127ª DP (Búzios).
Desde então, ela continuou investigando o caso por conta própria e conseguiu localizar o neto, que vive em uma casa junto com o pai, a madrasta e os irmãos.
Inicialmente, o caso de Viviane foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São Gonçalo em outubro de 2008 como sequestro e cárcere privado, já que Viviane havia sido vista pela última vez em Cabo Frio, na Região dos Lagos.
A vítima foi para a cidade com objetivo de ver o próprio filho e participar da festa de aniversário dele, que seria feita pelo pai. Desde então, Viviane nunca mais foi vista.
Na Deam, o inquérito correu e foi encaminhado para o Ministério Público do Rio (MPRJ) que, em 2015, recomendou o arquivamento à Justiça do Rio.
De acordo com a Polícia Civil, o caso está em andamento na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) e corre sob sigilo.
