BOCA MIÚDA: OS BASTIDORES DA POLÍTICA NA REGIÃO DOS LAGOS NESTA SEXTA-FEIRA (2)

POLÍTICA
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LICITAÇÃO PARA DOAÇÕES

A coluna Boca Miúda desta sexta-feira (2) começa por Armação dos Búzios, onde o prefeito Alexandre Martins (REP), que continua vistoriando as ruas do balneário, decidiu fazer uma licitação de emergência para comprar geladeiras, fogões, camas e colchões para as famílias que perderam tudo por causa das chuvas fortes que caíram no fim de semana e arrasaram vários bairros. Pela manhã, ele percorreu várias localidades, esteve em Cem Braças (com o vereador Victor Santos (REP), morador do bairro), Rasa e Marina. Desde o incidente, como vimos informando aqui no Portal, funcionários estão nas ruas desde a madrugada domingo (27). Conversamos com o chefe do executivo por telefone, que acrescentou que equipes da Saúde fazem uma verdadeira via crucis nos bairros, de casa em casa, para saber as condições da população nesse quesito. “Decretei emergência, mas não é por isso que não haverá licitação. Haverá licitação normal, com a diferença é que será mais rápida, para podermos atender essa situação no prazo máximo de 15 dias”, garantiu ele, que pela manhã estava

Alexandre percorre bairro da Marina, onde uma servidão está sendo construída

DIFICULDADES PONTUAIS

Ainda sobre os reparos que estão sendo feitos em toda Armação, Alexandre destacou que ainda existem algumas dificuldades nos trabalhos que estão sendo feitos em Cem Braças e Tucuns, que estão entre os bairros mais atingidos. O prefeito de Búzios disse que determinou ao vice – que também é o secretário de Obras – Miguel Pereira (PL) que desse uma solução, já que havia uma bomba em Cem Braças que não estava funcionando direito. “Se tiver que comprar 100 bombas para drenar a água, que se compre. O que não pode é a população ficar dentro da água esperando que ela baixe naturalmente. Então, as soluções estão sendo dadas”. Ele explicou, ainda, o porquê das águas demorarem a baixar em Tucuns. Para quem não sabe, é um bairro que fica 70cm abaixo do nível do mar; com o nível do mar subindo, o escoamento fica mais difícil. Alexandre exemplificou que o mesmo acontece na Holanda, país abaixo do nível do mar. “Na Holanda também é assim, abaixo do nível do mar, lá também chove e nem por isso a população fica debaixo da água. É importante que as soluções sejam eficientes, efetivas, e não esses paliativos que – entra prefeito, sai prefeito – não resolvem nada”, concluiu.


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